Todos os dias eu tenho um encontro com algo que considero bonito,
deslumbrante, intrigantemnete encantador, intenso, e acho que é por isso
que sou tão inerte quando eu deveria ser ativo como a maioria das pessoas.
"Vive no mundo da lua", "acorda!", "abestalhado!" são as expressões preferidas dos mais íntimos
para se dirigirem a mim quando estão implicando comigo ou reclamando de algo que - admito - têm razão.
Afinal, eu vivo mesmo em outro mundo. Mas é um mundo tão bonito....
Tirando o óbvio - ansiedade, suor frio, sorrir por qualquer bobagem, estômago se contraindo, coração acelerado - sabem quando sei que estou reamente apaixonado por aguém? Quando por causa de sua ausência e/ou ausência de notícias suas, eu fico completamente estático. E isso é irritante, odiável. A pessoa some e a minha vida para. Fico desperso, inerte, aéreo, e só consigo me concentrar em algo ou seguir o fluxo normal de minha vida quando ele dá notícias ou consigo falar com ele ou o vejo - o que vier primeiro. É uma merda.
Todas as minhas ações ficam a mercê de seu comando, como se ele realmente tivesse um superpoder como um super-herói cujo dom é congelar as pessoas enquanto ele não está presente. E isso é ridículo, repugnante. Só saio do lugar quando ele me dá um sinal - positivo,claro. Dai, se isso acontece parece que tudo se desencadeia, se decodifica; Portas se abrem, luzes se acendem, vidros se desembaçam. Que patético. Odeio me sentir assim, tão submisso.
Mas eu sei o que tenho de fazer. Eu só tenho que ter uma vida. Só isso. Sim, porque quem está numa situação dessas a ponto de ficar totamente inerte pela ausência de alguém que ele nem sabe se ao menos gosta dele, só pode ser alguém de uma vida muito mesquinha. Vergonha alheia de mim mesmo.
Ah, mas a paixão é assim mesmo pra todo mundo, não é gente?
...
Queria poder mirar a câmera em algo que acho bonito e fazer a foto sair como realmente vejo e sinto aquilo, sabe? Mas não é bem assim na prática. E é por isso que vou sair por aí, com a câmera tosca de meu Smartphone para ver o que faço com o que tenho por aqui, porque a cidade e suas paisagens não ajudam, meus amigos não ajudam e tirar fotos de mim mesmo em frente ao espelho exibindo a marca de meu celular e/ou com o braço direito sempre esticado à mostra nas fotos não me parece nada bonito.
Enfim…
A foto: Meu cachorrinho, Black - um dacshund, sendo mirado por um biscoito simpático que traz a forma de um coração no meio, e... click! :c)
Gosto de como algumas palavras de significados iguais ganham interpretações diferentes quando as imagino antes de falar. É o caso das palavras 'dividir' e 'compartihar'. Gosto mais de usar 'compartihar' do que 'dividir', apesar de uma ser sinônimo da outra. Mas é que 'dividir' parece que estamos partindo uma coisa em pedaços e dando um pedacinho a cada um, quando 'compartihar' lembra algo que pertence a todos, e que você é um dos responsáveis pelo serviço de informar que todo mundo merece ver, sentir, experimentar aquilo. Cai como uma luva para definir a função dos blogs. A coisa aparece na Internet e os blogueiros estão por aí compartihando com o mundo inteiro, chamando todo mundo pra festa, pro debate, pro fascínio. Isso é quase uma prova de amor.♥
Podem me comparar à 'garota do copo d'água', na definição do filme
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, no diálogo entre Amélie e "o homem de vidro", abaixo:
(Quadro "Le déjeuner des canotiers (O almoço dos barqueiros)" - Pierre Auguste Renoir)
- Sabe a garota do copo d´água?
- Sei.
- Se parece distante, talvez seja porque está pensando em alguém.
- Em alguém do quadro?
- Não, um garoto com quem cruzou em algum lugar, e sentiu que eram parecidos.
- Em outros termos, prefere imaginar uma relação com alguém ausente que criar laços com os que estão presentes.
- Ao contrário, talvez tente arrumar a bagunça da vida dos outros.
- E ela? E a bagunça na vida dela? Quem vai pôr ordem?
Tirando o óbvio - ansiedade, suor frio, sorrir por qualquer bobagem, estômago se contraindo, coração acelerado - sabem quando sei que estou reamente apaixonado por aguém? Quando por causa de sua ausência e/ou ausência de notícias suas, eu fico completamente estático. E isso é irritante, odiável. A pessoa some e a minha vida para. Fico desperso, inerte, aéreo, e só consigo me concentrar em algo ou seguir o fluxo normal de minha vida quando ele dá notícias ou consigo falar com ele ou o vejo - o que vier primeiro. É uma merda.
Todas as minhas ações ficam a mercê de seu comando, como se ele realmente tivesse um superpoder como um super-herói cujo dom é congelar as pessoas enquanto ele não está presente. E isso é ridículo, repugnante. Só saio do lugar quando ele me dá um sinal - positivo,claro. Dai, se isso acontece parece que tudo se desencadeia, se decodifica; Portas se abrem, luzes se acendem, vidros se desembaçam. Que patético. Odeio me sentir assim, tão submisso.
Mas eu sei o que tenho de fazer. Eu só tenho que ter uma vida. Só isso. Sim, porque quem está numa situação dessas a ponto de ficar totamente inerte pela ausência de alguém que ele nem sabe se ao menos gosta dele, só pode ser alguém de uma vida muito mesquinha. Vergonha alheia de mim mesmo.
Ah, mas a paixão é assim mesmo pra todo mundo, não é gente?
...
Queria poder mirar a câmera em algo que acho bonito e fazer a foto sair como realmente vejo e sinto aquilo, sabe? Mas não é bem assim na prática. E é por isso que vou sair por aí, com a câmera tosca de meu Smartphone para ver o que faço com o que tenho por aqui, porque a cidade e suas paisagens não ajudam, meus amigos não ajudam e tirar fotos de mim mesmo em frente ao espelho exibindo a marca de meu celular e/ou com o braço direito sempre esticado à mostra nas fotos não me parece nada bonito.
Enfim…
A foto: Meu cachorrinho, Black - um dacshund, sendo mirado por um biscoito simpático que traz a forma de um coração no meio, e... click! :c)
Gosto de como algumas palavras de significados iguais ganham interpretações diferentes quando as imagino antes de falar. É o caso das palavras 'dividir' e 'compartihar'. Gosto mais de usar 'compartihar' do que 'dividir', apesar de uma ser sinônimo da outra. Mas é que 'dividir' parece que estamos partindo uma coisa em pedaços e dando um pedacinho a cada um, quando 'compartihar' lembra algo que pertence a todos, e que você é um dos responsáveis pelo serviço de informar que todo mundo merece ver, sentir, experimentar aquilo. Cai como uma luva para definir a função dos blogs. A coisa aparece na Internet e os blogueiros estão por aí compartihando com o mundo inteiro, chamando todo mundo pra festa, pro debate, pro fascínio. Isso é quase uma prova de amor.♥
Não queria descrever esse blog porque toda vez que eu fiz isso com os outros que criei
acabei não cumprindo com nada da proposta incial de cada um e terminei mandando-os pra tão concorrida sargeta da internet.
Ainda assim, dedico a seguir meia dúzia de linhas para dizer a que esse blog veio.
Cansado de tantos blogs criados com resultados frustrantes, acredito(tomara!) que esse novo blog veio para que eu
fizesse as pazes novamente com essa ferramenta e, assim, me permitir ter mais liberdade quanto ao que eu quero postar/compartilhar.
O seu conteúdo será composto de coisas bonitas e interessantes(imagens,vídeos,outros) que saio catando(ou vem até mim) no dia-dia;
textos de cunho pessoal/opinativo/poético e até teses, meu bem; meus 'experimentos' com a fotografia,
entre outras coisas que me tocam a alma e que ativam o meu desejo por uma revolução.
•Eterno entusiasta ( Entusiasta, na definição do dicionário: 1.que se dedica vivamente a alguma coisa,
ou por ela se exalta, se toma de arrebatamento, se entusiasma. Imagens, vídeos, arte plástica, moda, outros.)
•Poético ( Arranjando as palavras certas para exteriorizar o que sinto pelo que vejo.)